Os passos a que ando, um atrás do outro, como as letras em carreirinha, do fim para o princípio.
sábado, abril 30, 2011
Partilhar aprender e criar
Amália Rodrigues e Alain Oulman criam e recriam-se. Canção Soledad.
Filmados por José Fonseca e Costa, em Lisboa (Portugal)
De cada vez que Amália cantava, cantava ainda de outra maneira:
Em 1994, Teatro da Trindade, Lisboa http://youtu.be/VXFvlpmyw8U
Mais tarde, em Alicante http://youtu.be/Y-59o6XKa04
“We are not our Brains:” Alva Noe & Brain-based Education | Norm Friesen
Brains are not the same thing as persons. We are also our bodies, our actions, and our relations to others; and none of these are reducible to our brains or others’ brains. [...] Basing” education and instructional strategies on the brain take us back to Cartesian dualisms and the problems associated with them: Brain is separated from the person, thinking occurs in the skull, consciousness is located in a kind of “brain in a vat.” [...] in the video, [Alva] Noe describes consciousness as being “more like a dance than digestion"
quarta-feira, abril 27, 2011
Se não votas...
terça-feira, abril 26, 2011
4 de Maio pela liberdade de e-ler e e-reler...
A polémica continua...
segunda-feira, abril 25, 2011
Liberdade
Rezava o padre-nosso que sabia,
A pedir-te, humildemente,
O pio de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
Nem me ouvia.
— Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
De emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
A fé que ressumava
Da oração.
Até que um dia, corajosamente,
Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
Saborear, enfim,
O pão da minha fome.
— Liberdade, que estais em mim,
Santificado seja o vosso nome.
Miguel Torga, in 'Diário XII'
domingo, abril 24, 2011
sábado, abril 23, 2011
Dia Mundial do Livro e dos Direitos de autor
Cartaz DGLB 2011. Imagem de João Vaz de Carvalho |
Books embody the human capacity to conjure up worlds of reality and imagination and to express them. They are the best voices of tolerance. They provide the strongest signs of hope. Books are pillars for free and open societiesIrina BokovaDirectora-Geral da Unesco
sexta-feira, abril 22, 2011
Se nos roubarem Abril, dar-vos-emos Maio
Sei um ninho
Sei um ninho. E o ninho tem um ovo. E o ovo, redondinho, Tem lá dentro um passarinho Novo.
Mas escusam de me atentar: Nem o tiro, nem o ensino. Quero ser um bom menino E guardar Este segredo comigo. E ter depois um amigo Que faça o pino A voar...
Ilustração de Duy Huynh
READ
We present here the wonderful poster: READ in different languages.The poster is a gift from Dr. Helen Boelens to all those people who helped her with her doctoral research http://eprints.mdx.ac.uk/7329/ by providing data and information. The posters come in different sizes: A4 and A3 and can be downloaded from the ENSIL website http://www.ensil.euThey can be used either digitally, or can be printed off at a local print shop. The poster is designed by Toon Joosen from TOON concept, art direction & design in Breda
Lourense Das (20110421), on behalf of Helen Boelens and ENSIL Board
segunda-feira, abril 18, 2011
Bento Jesus Caraça, nasceu a 18 de Abril de 1901
“Qual deve ser a acção da Universidade Popular Portuguesa? [fonte: aqui]Bento Jesus Caraça, nasceu a 18 de Abril de 1901 ~ Português pleno de Consciência Humanista
…” A sua acção deve limitar-se, se é que o termo limitar pode ser empregue aqui, ao desenvolvimento e propagação da cultura. Cultura, sempre cultura e, se é necessário adjectivá-la, direi cultura revolucionária. Revolucionária em que sentido? No sentido de que ela deve tender a dar a cada homem a consciência integral da sua própria dignidade, o conhecimento completo de todos os seus direitos e de todos os seus deveres. Sejamos homens livres e criemos homens livres, dentro do mais belo e nobre conceito de liberdade - o reconhecimento a cada um do direito ao completo e amplo desenvolvimento das suas capacidades intelectuais, morais e materiais."
Trabalhos escolares sobre o tema um exemplo aqui
domingo, abril 17, 2011
BIBLIOTECAR: SOPRAM VENTOS DE MUDANÇA NAS BIBLIOTECAS AMERICANA...
sábado, abril 16, 2011
Para gostar de ler na primeira infância
sexta-feira, abril 15, 2011
Poema a 8 dias do Dia Mundial do Livro
quinta-feira, abril 14, 2011
Tunísia. Paridade de género? Yes, we can, dizem os tunisinos
Listas para o Parlamento na Tunísia agora com paridade homens/mulheres, por lei.
Um impressionante passo, aparentemente fácil, evidentemente de grandes consequências. Vivam as meninas e os meninos tunisinos(as).
Revoluções.
segunda-feira, abril 11, 2011
Faltam 12 dias para o Dia Mundial do Livro
Os Meus Livros
Os meus livros (que não sabem que existo)
São uma parte de mim, como este rosto
De têmporas e olhos já cinzentos
Que em vão vou procurando nos espelhos
E que percorro com a minha mão côncava.
Não sem alguma lógica amargura
Entendo que as palavras essenciais,
As que me exprimem, estarão nessas folhas
Que não sabem quem sou, não nas que escrevo.
Mais vale assim. As vozes desses mortos
Dir-me-ão para sempre.
Kit para quem reporta
e usa o PC ou o android ou o iphone para ir fazendo reportagem de eventos em que aprticipa.
Truques práticos
Education Week Webinar
The Future of Learning...
(...) as the proliferation of information continues, how do we help students discern the reliability of their sources? Also, as non-linear clicking through multiple web sites makes the task of higher level text comprehension more challenging, how do we compensate for aspects of higher level cognition that risk getting sidelined as life becomes more digital?
Para participar neste debate, basta inscrever-se e usar a língua inglesa
Estatuto editorial - um exemplo
O Notícias Bad agora de cara nova edita o seu estatutuo editorial em brilhante síntese, que muito nos pode ajudar quando queremos fazer publicações on-line, quantas vezes sem atender a este princípio salutar das BRE Boas Regras da Edição e do respeito pelos leitores e pelos potenciais autores/colaboradores. Como diriam os velhos jornalistas dos Jornais Democráticos do século passado, no estatuto é que se vê a liberdade e a seriedade de quem escreve e de quem lê (assim sabe o que pode esperar!).
Eloy Rodrigues no Rio de Janeiro-Brasil
Seminário sobre o acesso livre à informação, em livre acesso mundial e em língua portuguesa.
domingo, abril 10, 2011
sábado, abril 09, 2011
Referendar as bibliotecas?
If they love you, let ’em show it
LAPL’s Peter Persic notes that as Americans become more politically active and involved, capturing supporters is ever more crucial. He feels library supporters are becoming “much more vocal, empowered, and technologically savvy.” He adds that many “policymakers are surprised by the intense love and loyalty that people have for their libraries—and the push back they encounter when libraries are threatened. After last year’s budget cut to the library, lawmakers said they received a landslide of complaints, more in fact than for any other department.”
It makes the importance of connecting with the community, giving them reasons to love and trust the library, a vital endeavor, but it can take plenty of patience and, often, forgiveness
quinta-feira, abril 07, 2011
terça-feira, abril 05, 2011
Literacias da Informação :: Bibliotecas André Soares
Imagem daqui
Tese de Louise Peterson - jogos
Sa recherche, construite autour d’expériences basées sur les jeux The Sims et The Sims 2, montre que les jeux bac à sable ne sont pas les meilleurs outils pour vaincre les stéréotypes socioculturels des apprenants, bien au contraire.
La thèse est disponible en anglais, en PDF : http://gupea.ub.gu.se/bitstream/2077/24118/1/gupea_2077_24118_1.pdf
Que e-remédio senão crescer!
It is expected that demand for e-books will continue to rise, but print books will still be the dominant format for reading for some time to come. It’s been our experience that one use really reinforces the other and that the really exciting part of this is that e-books extend access to the printed word.
domingo, abril 03, 2011
Formação gratuita s/animação de leitura
13 14 e 15 de Abril, em Vila Fraca de Xira, pela Biblioteca Municipal a pensar nod docentes que possam dispor destes dias em plena interrupção da Páscoa
10 coisas a aprendner com o Japão, hoje
Greetings!
The past month has seen much attention on earthquakes that hit various countries – first the devastating tremors and tsunami in Japan on 11 March, and then another that hit rural Myanmar (but was felt as far away in Bangkok) on 24 March. Most of us were moved by the reports and pictures of the damage in the mass media, and the personal accounts of some our colleagues, especially Yumiko Kasai. Many IASL members have offered to help in the country's reconstruction efforts. IASL member Kazuyuki Sunaga has already provided details (in a message on IAS-Link on 17 March) of one avenue to channel your contributions, but you may use other avenues you wish. I urge all IASL members to assist in whatever way you can.
We cannot prevent natural disasters such as earthquakes, but we can learn from them. A Filipino friend of mine forwarded to me an e-mail on "10 things we can learn from Japan". I do not know the origin of the message, but I was very impressed by the values it conveyed. The 10 lessons were:
1. THE CALM: Not a single visual of chest-beating or wild grief. Sorrow itself has been elevated.
2. THE DIGNITY: Disciplined queues for water and groceries. Not a rough word or a crude gesture.
3. THE ABILITY: The incredible architects, for instance. Buildings swayed but didn't fall.
4. THE GRACE: People bought only what they needed for the present, so everybody could get something.
5. THE ORDER: No looting in shops. No honking and no overtaking on the roads. Just understanding...
6. THE SACRIFICE: Fifty workers stayed back to pump sea water in the N-reactors. How will they ever be repaid?
7. THE TENDERNESS: Restaurants cut prices. An unguarded ATM is left alone. The strong cared for the weak.
8. THE TRAINING: The old and the children, everyone knew exactly what to do. And they did just that.
9. THE MEDIA: They showed magnificent restraint in the bulletins. No silly reporters. Only calm reportage.
10. THE CONSCIENCE: When the power went off in a store, people put things back on the shelves and left quietly.
We should share them with others and pass them on to our children.
On a different note, as we approach summer in the northern hemisphere, it will be a time for many conferences, seminars, and other professional development activities. As you attend these events, please take some time to publicize the importance of school libraries and the role of IASL, especially to non-school librarians. We often complain that school libraries are not given the support they deserve. There is often a lack of a `buy-in' for school libraries. People will `buy' and support something only if they are convinced of the value of it. And valuing begins with awareness. So let us do what we can to create awareness of the wonderful things school libraries can do for our children.
Best wishes,
Djilit Singh
President
International Association of School Librarianship
Advocacy Falar em defesa de
Em defesa das bibliotecas escolares... como fazer. Karen Bonanno dá umas dicas. Um ppt interessante também pode ser usado aqui http://api.ning.com:80/files/DZpt-5ZZpineFyeetWOBTDOXEShlgrUkAtNXR9rB31S01mE2wQIzwuRF1v1SXbXmOCNeuJ1PgKJM3gJjGX7-zk4MLicfNNfi/AdvocacyKarenBonannoRobMoore.pdf
RESEARCH SKILLS & other skills...
research skills
essay-writing skills
study skills
easy to understand guides...
Website premiado pela IASL (Janeiro 2011)
Avaliar informação website premiado
Premiado pela IASL - Fevereiro 2011
RADCAB - Your Vehicle for Information Evaluation
Ser capaz de antecipar vs ser feliz - 21 minutos com legendas em português
Dan Gilbert, autor de "Stumbling on Happiness" (Tropeçando na Felicidade) discute a ideia de que seremos infelizes se não alcançarmos o que queremos. O nosso "sistema imunitário psicológico" permite-nos sentir verdadeiramente felizes mesmo quando as coisas não correm como o planeado.
Ler significa ser capaz de antecipar sentidos
Leia, treina para poder ser MAIS feliz...
sábado, abril 02, 2011
Nem sempre se avança... Saber História é aprender.
OccitâniaInquieta-me a maneira como jornalistas e outros interessados se têm alheado do futuro dos países islâmicos em revolução. Não me refiro ao futuro “geo-estratégico” como costuma dizer-se. Refiro-me ao futuro das pessoas. Das mulheres, para ser mais exacto. Na Tunísia, Egipto, Líbia, Síria, as mulheres têm ou tinham uma presença social incomparavelmente mais alargada do que noutros países muçulmanos. Convirá recordar o que sucedeu no Iraque onde o derrube da ditadura de Saddam Hussein representou o regresso à escravização de muitas, se não da maioria das mulheres .Foi ao pensar nisto e na história das mulheres no Ocidente que me lembrei da Occitânia.A palavra designa uma região que abrangia o sul da França actual mas que se estendia culturalmente pela Catalunha e Aragão. Surgiu aí uma das mais refinadas civilizações que a Europa conheceu. Provém da Occitânia o “Amor Cortês” e a poesia trovadoresca, ergueram-se lá lugares tão sublimes como as abadias cistercienses de Silvacane ou Le Thoronet.A Occitânia morreu às mãos dos barões franceses do norte e de uma interpretação intolerante do cristianismo, numa cruzada que, na primeira metade do século XIII, fez desaparecer a autonomia da região e da sua cultura ao esmagar num pavoroso banho de sangue a heresia dos Cátaros, um culto cristão divergente da doutrina papal. O horror da repressão marcou o fi m da doçura de viver da civilização do sul. Um dos aspectos dessa doçura era o estatuto de que beneficiavam as mulheres. Entre outros aspectos, a filha maior podia herdar e transmitir bens em desfavor dos seus irmãos mais novos e as mulheres podiam divorciar-se pelas mesmas razões e nas mesmas condições que os maridos. A partir do século XIII, na Occitânia como em alguns outros lugares da Europa onde se verificavam condições semelhantes, as mulheres viram-se como que repentinamente remetidas à menoridade social que veio até aos nossos dias.
Alguns historiadores sugerem que esta catástrofe resultou do facto do aristotelismo ter passado a dominar um dos mais importantes centros do pensamento filosófico e jurídico da Europa, a Universidade de Paris, fazendo do desprezo pelas mulheres doutrina oficial.Teria sido também decisiva a crescente influência do direito romano que entrega aos homens o controlo da vida e propriedade familiares. O início desta inversão civilizacional foi assinalado pelo esmagamento manu militari da civilização occitana.A condição das mulheres passou por muitos avanços e recuos em toda a parte. Teve momentos e lugares de igualdade, outros de retrocesso. Gostaríamos de acreditar que é irreversível aquilo que os movimentos de mulheres conseguiram no Ocidente durante o século XX. Gostaríamos também de pensar que todas as mulheres beneficiarão destas conquistas e dos efeitos das revoluções que ocorrem nos seus próprios países. Mas é bem possível que tudo tenha ficado muito pior para as mulheres do Egipto e da Líbia, como ficou para as do Iraque. As malhas que a liberdade tece podem ser também as grilhetas da tirania.
Mário Viegas, Um Rapaz de Lisboa
Humanidades digitais - geoestratégia
Em francês, e acedido via José Afonso Furtado, claro...
Ver também o site do King's College http://www.kcl.ac.uk/artshums/depts/ddh/index.aspx
O tempo ruge
O tempo ruge
"O tempo ruge - entendam-se, senhores, que precisamos de um governo de esquerda. "
Saquei emprestadas a frase e a imagem ao blog da Gui (fabulosas imagens!) e sem mais. O Mandela também não perde dias com autorizações de copyright.
O tempo ruge...
E o portão do Paraíso / é teu abraço
Pão e PoesiaSimone Composição : Moraes Moreira - Fausto Nilo
Felicidade
É uma cidade pequenina
É uma casinha, é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
Se a vida fosse trabalhar
Nessa oficina
Fazer menino ou menina
Edifício e maracá
Virtude e vício
Liberdade e precipício
Fazer pão, fazer comício
Fazer gol e namorar
Se a vida fosse o meu desejo
Dar um beijo em teu sorriso
Sem cansaço
E o portão do paraíso
É teu abraço
Quando a fábrica apitar
Não há passagem
Entre o pão e a poesia
Entre o quero e o não queria
Entre a terra e o luar
Não é na guerra
Nem a saudade
Nem futuro
É o amor no pé do muro
Sem ninguém policiar
É a faculdade de sonhar
É a poesia
que principia
Quando eu paro de pensar
Pensar na luta desigual
Na força bruta, meu amor
Que te maltrata
Entre o almoço e o jantar
O lindo espaço
Entre a fruta e o caroço
Quando explode é um alvoroço
Que distrai o teu olhar
É a natureza onde eu pareço
Metade da tua mesma vontade
Escondida em outro olhar
E como o doce
Não esquece a tamarinda
Essa beleza só finda
Quando a outra começar
Vai ser bem feito
Nosso amor daquele jeito
Nesse dia é feriado
Não precisa trabalhar
Pra não dizer
Que eu não falei da fantasia
Que acaricia o pensamento popular
O amor que fica entre a fala
E a tua boca
Nem mesmo a palavra mais louca
Consegue significar felicidade
Felicidade
É uma cidade pequenina
É uma casinha, é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
Ladrões de Bicicletas: A tirania do mérito
Ladrões de Bicicletas: A tirania do mérito : « Quem alcançou o topo, passou a acreditar que o sucesso foi um feito seu, uma medida do seu ...
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PORTUGAL (de Jorge Sousa Braga, 1981) Portugal Eu tenho vinte e dois anos e tu às vezes fazes-me sentir como se tivesse oitocentos Que ...
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Senhores, sou mulher de trabalho, e falo com poucas maneiras, porque as maneiras, são como a luva que calça o ladrão. Ás vezes, eu ponho-me...
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CANTIGA PARA QUEM SONHA Tu que tens dez reis de esperança e de amor grita bem alto que queres viver. Compra pão e vinho, mas rouba uma fl...