Quinze anos... já?
A garganta aperta de saudades
Do tempo das palavras das idades
Do sonho que inda somos nas cidades
Mesmo que às vezes sem grandes qualidades...
Estou como diz um outro Mário: a tua ida
É falsa, é mentira, uma partida
que nos pregou a sorte, e a distância
A tua voz ficou, o gesto, a boca
O olhar com que nos punhas a olhar-nos
E a ler outras maneiras de mudarmos
aquilo que alguns querem que entendamos
como o que tem de ser
Mas não tem, oh Mário, não tem de ser
que tu bem sabes
e nos sabes
bem.
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