Os passos a que ando, um atrás do outro, como as letras em carreirinha, do fim para o princípio.
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
terça-feira, fevereiro 21, 2012
Como se desenha uma casa
"A amizade e os amigos também é uma forma de domicílio."
Livro de poemas de Manuel António Pina, apresentado pelo próprio autor, no canal Youtube do Plano Nacional de Leitura (Portugal), a seguir...
domingo, fevereiro 19, 2012
sábado, fevereiro 18, 2012
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Canção da mais alta torre
Chanson de la plus haute tour
Oisive jeunesse
A tout asservie,
Par délicatesse
J'ai perdu ma vie.
Ah ! Que le temps vienne
Où les coeurs s'éprennent.
Je me suis dit : laisse,
Et qu'on ne te voie :
Et sans la promesse
De plus hautes joies.
Que rien ne t'arrête,
Auguste retraite.
J'ai tant fait patience
Qu'à jamais j'oublie ;
Craintes et souffrances
Aux cieux sont parties.
Et la soif malsaine
Obscurcit mes veines.
Ainsi la prairie
A l'oubli livrée,
Grandie, et fleurie
D'encens et d'ivraies
Au bourdon farouche
De cent sales mouches.
Ah ! Mille veuvages
De la si pauvre âme
Qui n'a que l'image
De la Notre-Dame !
Est-ce que l'on prie
La Vierge Marie ?
Oisive jeunesse
A tout asservie,
Par délicatesse
J'ai perdu ma vie.
Ah ! Que le temps vienne
Où les coeurs s'éprennent !
Inclui o poema dito por Jean Marais:
http://wheatoncollege.edu/academic/academicdept/French/ViveVoix/Resources/chansondelaplushaute.html
Oisive jeunesse
A tout asservie,
Par délicatesse
J'ai perdu ma vie.
Ah ! Que le temps vienne
Où les coeurs s'éprennent.
Je me suis dit : laisse,
Et qu'on ne te voie :
Et sans la promesse
De plus hautes joies.
Que rien ne t'arrête,
Auguste retraite.
J'ai tant fait patience
Qu'à jamais j'oublie ;
Craintes et souffrances
Aux cieux sont parties.
Et la soif malsaine
Obscurcit mes veines.
Ainsi la prairie
A l'oubli livrée,
Grandie, et fleurie
D'encens et d'ivraies
Au bourdon farouche
De cent sales mouches.
Ah ! Mille veuvages
De la si pauvre âme
Qui n'a que l'image
De la Notre-Dame !
Est-ce que l'on prie
La Vierge Marie ?
Oisive jeunesse
A tout asservie,
Par délicatesse
J'ai perdu ma vie.
Ah ! Que le temps vienne
Où les coeurs s'éprennent !
Arthur RIMBAUD, Derniers vers (composé en 1872)
Inclui o poema dito por Jean Marais:
http://wheatoncollege.edu/academic/academicdept/French/ViveVoix/Resources/chansondelaplushaute.html
Cavaleiro Coragem
Descobri agora este livro com o Samuel (quase 3 anos), que não deixa ninguém sem o ler, com ele!
O Cavaleiro Coragem, de Delphine Chedru, trad. port. Manuela Gomes, ed. Orfeu Mini, 2011
A tradução talvez pudesse ser mais feliz, mas a obra é imbatível, tal como o Cavaleiro que perde e reencontra a coragem de página em página, lidas e jogadas, a pedir cumplicidade entre mais e menos crescidos. A autora, ilustradora também, tem mais obras fascinantes, que depois encontrei, mas este é O Livro para o Samuel e a sua fantasia enérgica, colorida, risonha. Se as páginas se desintegrassem pelas vezes que são olhadas, estas duas já estariam ilegíveis...:
Críticas/recomendações sobre esta maravilha
Criacria (Portugal)
Letra Pequena (Portugal)
Les lectures de Marie (França)
Smallable (site comercial de produtos para crianças)
Alorscabulle (França)
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
terça-feira, fevereiro 07, 2012
Charles Dickens, almost 60 years of life in less than 5 minutes of video
Acedido via Facebook, pela mão do Paulo Capelo
Quem não gosta de samba / bom sujeito não é
| Revista do Centro Cultural Cartola |
Escola de samba deve ser uma das poucas instituições no Brasil que vieram de baixo para cima. E o Centro Cultural Cartola é uma coisa de baixo para cima. A Casa do Samba é uma coisa muito de cima para baixo. O importante é essa acessibilidade, é saber que você trabalha com uma cultura popular e que popular tem que ser, não pode ficar tentando colocar em amarras. Você tem que entender o seu espaço para poder perpetuar e crescer.
ÂMBITO CULTURAL NO EL CORTE INGLÉS DE LISBOA
Uma vénia à equipa do Corte Inglês que em Lisboa como noutras cidades promove a cultura sem alarde mas com (bom) critério. Por mim falo, grata por já ter sido simples assistente a boas palestras que me fizeram pensar e imaginar, embora confesse que usei mais em Espanha que em Portugal.
Este ano de 2012, em Lisboa, depois de um curso sobre História da Música por Teresa Castanheira (cara colega da Escola Secundária Conservatório Nacional de Música), e antes de um outro sobre Ideias Religiosas por José Manuel Anes, decorre em Fevereiro um sobre Poesia com José Fanha, que assim se manifesta sobre a experiência no seu blogue:
sábado, fevereiro 04, 2012
Antonio Negri. “Não há saída para a crise. A guerra tornou-se uma possibilidade” | iOnline
Honestamente, hoje chegámos a um ponto em que, como dizia o velho Karl Marx, as forças produtivas e as relações de produção estão numa contradição profunda.
Mas essa contradição não tem aparentemente um sujeito histórico que a cavalgue.
Estou convencido que essa força é o trabalho cognitivo. As forças que trabalham na informação e na comunicação, não falo obviamente dos jornalistas [risos]. É, por exemplo, a luta nas universidades e a criação de uma nova subjectivação. Hoje os instrumentos não são os partidos. De direita ou de esquerda, os partidos estão completamente afectados pela crise da representação.
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
quinta-feira, fevereiro 02, 2012
Se o Mundo justo fosse / e valesse a Poesia
O Assis Pacheco faria hoje 75 anos e um dia...
Um homem tem que viver.E tu vê lá não te fiques– um homem tem que vivercom um pé na Primavera.
Tem que viver
cheio de luz.
Saber
um dia com uma saudade burra
dizer adeus a tudo isto.
Um homem (um barco) até ao fim da noite
cantará coisas, irá nadando
por dentro da sua alegria.
Cheio de luz – como um sol.
Beberá na boca da amada.
Fará um filho.
Versos.
Será assaltado pelo mundo.
Caminhará no meio dos desastres,
no meio dos mistérios e imprecisões.
Engolirá fogo.
Palavra, um homem tem que serprodigioso.Porque é arriscado ser-se um homem.É tão difícil, é(com a precariedade de todos os nomes)o começo apenas.
Brincadora do nosso coração
Quase meia hora de Cristina Taquelim no Brasil.
Ai, saudades andarilhas...
Subscrever:
Comentários (Atom)
-
Senhores, sou mulher de trabalho, e falo com poucas maneiras, porque as maneiras, são como a luva que calça o ladrão. Ás vezes, eu ponho-me...
-
PORTUGAL (de Jorge Sousa Braga, 1981) Portugal Eu tenho vinte e dois anos e tu às vezes fazes-me sentir como se tivesse oitocentos Que ...
-
CANTIGA PARA QUEM SONHA Tu que tens dez reis de esperança e de amor grita bem alto que queres viver. Compra pão e vinho, mas rouba uma fl...


