Os passos a que ando, um atrás do outro, como as letras em carreirinha, do fim para o princípio.
sábado, julho 27, 2019
terça-feira, julho 16, 2019
Leitura e inclusão - Tratado de Marraquexe, e mais
3 de Julho de 2018
Notícia portuguesa - BN de Portugal oferece plataforma com livros acessíveis
https://www.publico.pt/2018/07/03/sociedade/noticia/biblioteca-nacional-lanca-plataforma-para-partilha-de-livros-acessiveis-a-invisuais-1836665
1 de Outubro de 2017
A EBLIDA publica um Guia para Aplicação do Tratado de Marraquexe (2013), que compromete bibliotecas (e não só) de todo o mundo sobre a Propriedade Intelectual no "facilitar, através de excepções à lei da propriedade intelectual, o acesso de pessoas com diferentes tipos de deficiência visual a obras publicadas, foi aprovado pela União Europeia em abril de 2014 (JO L 115 de 17.4.2014)". Está em vigor desde 30 de setembro de 2016.
"By requiring countries which ratify the Treaty to have exceptions in domestic copyright law for the benefit of people with print disabilities.This means that countries which ratify the Treaty must ensure their laws allow people who are blind, visually impaired or otherwise print disabled, libraries and other organisations to make accessible format copies without having to ask permission from the copyright holder (usually the author or publisher), and to distribute the accessible copies domestically.By making it legal to send and receive accessible versions of books and other printed works from one country to another. This means that the sending of accessible format works across national bordersis permitted, helping to avoid costly duplication effortsin different countries by multiple institutions (that are often publicly funded or have charitable status).
It will allow institutions with larger collections of accessible books to share these collections with relevant people in countries with fewer resources, and to better serve people with print disabilities in every country by providing reading material in any language that is needed [http://www.wipo.int/wipolex/en/treaties/text.jsp?file_id=301016#_ftn6 7]
The Treaty creates the concept of ‘authorised entities’ – institutions or organisations which, alongside beneficiaries and individuals acting on their behalf, can make use of the Treaty’s provisions.“Authorized entities” are central to the architecture of the Treaty, and libraries are central to the concept of “authorized entities”. As defined, the term “authorized entity” encompasses most libraries. Libraries, and other “authorized entities”, are allowed to undertake the domestic production and distribution of accessible materials. Importantly, the Treaty requires that “authorized entities” be permitted to send accessible format copies to other countries."
Texto do Guia, em inglês:
http://www.eblida.org/Documents/Marrakesh%20Treaty/01_eu_marrakesh_transposition_guide.pdf?fbclid=IwAR3uJjAm0nen7S17-PDl0O2jhG_FSw3r2XBkIaITo3aBJiI_Pg1B2VqKLW4
sábado, julho 13, 2019
In My Language
O Video tem texto (legendado) incorporado, em inglês.
Foi criado com cuidado para ser inclusivo e a sua leitura ser acessível.
É uma criação impressionante, pelo conteúdo, pela forma e pelo processo.
"Há pessoas a morrer por serem consideradas não-pessoas"
IN MY LANGUAGEUSA2007(8.37 min)
This extraordinary short film by autism rights activist, Amanda Baggs, forces its neurotypical spectators out of their comfort zone. After showing her native language in part 1--the repetitive behaviors associated with autism (flapping her hands, playing with water, rubbing her hand on a fabric, rubbing her face on the inside of a book, clicking a stapler, rubbing metal against metal, etc.), which are accompanied by her own wordless humming of a haunting tune, she finally confronts us with the “Translation” in part 2.
Using her keyboard voice-box as an augmentative communication device, she tells us in a computerized voice over that she has not presented these images merely to amuse us with a voyeuristic freak show but rather to explain that this is her native language and to ask us unsettling questions. Why is it, that in order to communicate with us, we assume it is only natural for her to learn our language whereas we are unwilling to learn hers? Why do we accuse her and other autistic individuals of refusing to interact with the world, when her native language clearly enables her to interact with everything in her environment?
If we are unwilling to accept these repetitive gestures as a language, perhaps we should recall the writings of Russian theorist, Mikhail Bakhtin, who claimed in The Dialogic Imagination that whenever we encounter an alien discourse, it leads to “an ideological awakening” that makes us realize our own language is “only one among other cultures and languages,” which prevents us from naturalizing our own or any other single language as “the truth.”
In the epilogue to Nobody Nowhere: The Remarkable Autobiography of an Autistic Girl (1992), the first of the nine books that have made Australian writer Donna Williams one of the most well-known and highly respected persons with ASD in the world, she presents a list of gestures (similar to those demonstrated by Baggs) that she also considers “the more important language of `my world’.” Describing her own meanings and strategic uses of these gestures, Williams presents them, not as a provocative political stance like Baggs, but as helpful information for neurotypicals who want to understand and reach persons with autism “on their own terms.” As Stuart Murray points out in Representing Autism, “Listening to those with autism has never been a more available option, and it is one that those who are in the business of making cultural representations of the condition need to take up.” There is no better place to start than with Donna Williams’s Nobody Nowhere or Amanda Baggs' In My Language.
Marsha Kinderinhttp://www.interactingwithautism.com/section/understanding/media/representations/details/12
segunda-feira, julho 08, 2019
Se eu agora inventasse o mundo
Rede de Bibliotecas Escolares 2019. Foto de Pedro Gomes |
Se Eu Agora Inventasse o Mundo
Se eu agora inventasse o mundo
criaria a luz da manhã já explicada
sem o luto que pesa
na sombra dos homens
- conspiração da noite
com as pedras.
Luz que o cheiro das ervas da madrugada
aproxima os mortos do silêncio
com esqueletos de asas
- conluio com o sol
para estarem mais presentes
no tacto da pele da manhã,
mil mãos a afogarem a paisagem,
bafo de flores donde cai
o enlace das sementes...
Abro a janela
O mundo cheira tão bem a trevos ausentes!
Bons dias, mortos. Bons dias, Pai.
José Gomes Ferreira, in 'Elegia Fria com Lírios Inventados'
criaria a luz da manhã já explicada
sem o luto que pesa
na sombra dos homens
- conspiração da noite
com as pedras.
Luz que o cheiro das ervas da madrugada
aproxima os mortos do silêncio
com esqueletos de asas
- conluio com o sol
para estarem mais presentes
no tacto da pele da manhã,
mil mãos a afogarem a paisagem,
bafo de flores donde cai
o enlace das sementes...
Abro a janela
O mundo cheira tão bem a trevos ausentes!
Bons dias, mortos. Bons dias, Pai.
José Gomes Ferreira, in 'Elegia Fria com Lírios Inventados'
Foto do jantar em que agradecemos à Isabel Mendinhos e à Madalena Santos sermos Rede de Bibliotecas Escolares.
Pela graça que foi poder estar aí.
2019
segunda-feira, julho 01, 2019
Mestres, eles existem
Por vezes há quem os ignore.
Deixá-los.
O que dói é quando nos deixam os mestres, como agora o António Hespanha. De repente, ficamos em desamparo.
E é então que nos chega este video por mão amiga, e, secando as lágrimas, nos enche de essencial: que sorte termos encontrado alguém assim, criador de ideias extravagantes. E de exigência, para que não sejamos nem lorpas nem betinhos. Crescendo, aventurando-nos. Artistas da arte maior, a de viver.
Ou seja, um mestre.
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