Imagem: Raoul Hausmann
"O combate à precarização laboral nas artes funciona em paralelo com valorização da cultura. É essencial, em primeiro lugar, combater a suborçamentação crónica reforçando os eixos: património, investigação, educação para a cultura. Usar o museu como centro dinamizador na preservação da experiência coletiva, criando um espaço que é do comum, fundamental na capacitação para o exercício de cidadania. Disponibilizar espaços de exposição informais, reconversão de edifícios para artista em residência reforçando práticas e experiências e criando territórios indiferenciados de crítica e questionamento que pensem outros modos de democratização e de maior articulação com os públicos. Consolidar as coleções das instituições com critérios de aquisição objetivos que permitam promover e apoiar o trabalho dos artistas. Construir públicos, colocando os serviços educativos como centrais na democratização dos conteúdos, criando, por exemplo, à semelhança de um Plano Nacional de Leitura e de Cinema, um plano de literacia para as artes formando públicos para os museus."
Vale a pena ler o texto todo, nem sequer é muito grande, datado de Novembro de 2017, em Portugal, União Europeia.Patrícia Barreira
O artista precário | Patrícia Barreira
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