quinta-feira, julho 22, 2021

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In the age of Amazon, used bookstores are making an unlikely comeback

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Early next month, Pablo Sierra is opening a used bookstore in Northwest Washington — an unlikely bet in the digital age made even more inconceivable, given that his only experience with books is reading them.

“I guess it is pretty crazy,” Sierra said, echoing an observation shared by some of his friends.

Or maybe not. Sierra, like ­other book lovers, has read articles about slowing e-book sales and watched as independent bookstores such as Politics and Prose thrive, catering to readers who value bookish places as cultural hubs and still think the best reading device is paper.

Used bookstores, with their quintessential quirkiness, eclectic inventory and cheap prices, find themselves in the catbird seat as the pendulum eases back toward print. In many cities, that’s a de facto position: They’re the only book outlets left.

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Fonte:

segunda-feira, julho 19, 2021

Pela nossa saúde, agir

 


Apoio a justa luta e o desassombro da minha unidade de saúde, que assim procura dar uma explicação a todos nós da degradação das condições de prestação de cuidados, acentuada semana após semana nos últimos tempos.
Os calendários medáticos de campanha eleitoral não podem servir de travão ao que mais importa: lutar pela dignidade e a qualidade de vida de todos nós, em toda a parte. 

Nota posterior (21.07.2021): dois dias depois, a publicação no Facebook da USF foi retirada, antes do problema ser colocado em sessão de Câmara Municipal. Aguardemos os próximos passos, que espero melhorem a situação para a população e para os profissionais.

⚠️
Queremos passar uma mensagem simples: não temos Secretariado/Administrativos
‼️
Para fazermos as atividades normais, em circunstâncias normais, a nossa Equipa precisaria no mínimo de 8 administrativos/secretários (para cerca de 18 500 utentes inscritos, fora os não inscritos na USF). A nossa USF tem 10 balcões e 2 postos de back office, só para terem uma ideia
😩
.
A partir de amanhã, e até final de agosto, teremos 2 a 4 elementos no nosso secretariado. Ainda assim, é-nos solicitada a colaboração constante com o CVC aos fins de semana. Durante a semana a USF recusou-se, já, dizendo que não seria fisicamente possível.
Esta situação é do conhecimento de toda a cadeia hierárquica, é urgente e condiciona TUDO: marcações, desmarcacões, avisos aos utentes, reembolsos, pedidos de médico ou de número de utente, visualização de email, resposta telefónica, atendimento presencial ao balcão...
Acima de tudo condiciona, esta situação condiciona a vida das Pessoas de Vila Franca: Utentes e Profissionais. Só no último mês foi autorizada a saída de 5 administrativos da USF, sem substituição ou reposição
😳
Quem nos segue, quem segue a nossa página, lembra-se de que chegamos a um ponto quase semelhante em julho de 2020, também em dezembro de 2019. Durante todo o ano de 2019 e parte de 2018, mantivemos a unidade aberta SEMPRE com recurso a horas extraordinárias, não remuneradas, com muito sacrifício. A partir de amanhã isso não vai ser humanamente possível.
Os profissionais que recebemos, esporadicamente, chegam de passagem e sem experiência no atendimento público e na função pública, dão o seu melhor, são sobrecarregados e saem. Todos nós damos o nosso melhor, mas não chega.
Não dá para disfarçar mais... Temos tentado! Não é possível dar uma boa resposta assim
‼️
Haverá períodos em que, simplesmente, podemos não conseguir abrir a porta
😢

Partilhei com esta introdução:

Razões de ser de degradação do serviço nacional de saúde. Finalmente, uma explicação pública por parte da USF de Vila Franca de Xira, dando conta de dificuldades cada vez maiores, que exigem decisões rápidas e eficazes.
Neste caso, munir as Unidades Locais de Saúde de meios humanos, a qualidade da saúde de todos depende disso, e saúde é mais que Covid, garantir saúde é assegurar confiança e cuidados, públicos, universais, articulados e dedicados.
Meios humanos incluem médicos, enfermeiros, administrativos, seguranças, outros profissionais. Dedicação, preparação e modos de os manter connosco.
A mensagem desta USF, hoje, 18 julho 2021, é
também um apelo, e um alarme.
Haja quem os escute, e acuda. Ontem seria tarde, mas vale mais tarde que nunca.
De há muito esta situação vem sendo denunciada em diferentes canais, sou disso testemunha e, sempre que pude, e como pude, fui, sou e serei voz activa em propostas para evitar que se atingisse este ponto, este dia. O assunto é muito sério, e a Causa tem de ser de todos nós - os últimos anos mostraram bem como é essencial um serviço nacional de saúde com recursos, público, universal. As unidades locais, próximas, são a linha da frente do direito à vida de cada pessoa, em todos os lugares, em todas as idades, e aí tudo começa. Louvores e medalhas não substituem investimento e medidas em tempo útil e modos eficazes.
Partilhar esta mensagem da minha USF, grata, solidária e aflita, é só um passo. Mais um passo. Ainda acredito que não estarei sozinha e que muitos se nos juntarão.

A quem sugere greve como forma de luta: neste caso, a falta de condições em meios humanos, depauperados, esgotados, vem resultando numa paralisia progressiva dos serviços. Numa greve, tem de haver serviços mínimos, o que na prática pode não ser perceptível pelo público. Uma mensagem como esta, se houver capacidade de não deixar que o debate se desvie do essencial, pode ter mais efeito que muitos dias de greve. A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo tem de aplicar políticas diferentes, e das decisões há consequências. Não investir no SNS, decididamente, sai muito caro. Por muitos lucros que a saúde permita, tudo se desmoronará se não houver coragem para apoiar verdadeiramente o SNS. Este é o ponto, e lutas longas, como Arnaut e Semedo bravamente mostraram até à sua morte, antes da pandemia Covid. Não é novidade, e nunca deixou de ser verdade.
Pode ser uma imagem de texto que diz "Aviso ao utente"
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sábado, julho 10, 2021

Direitos e deveres culturais - educação e ciência incluídas!

 
Imagem daqui. Capa de publicação oficial, esgotada
CAPÍTULO III
Direitos e deveres culturais
Artigo 73.º
Educação, cultura e ciência
1. Todos têm direito à educação e à cultura.
2. O Estado promove a democratização da educação e as demais condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade, para o progresso social e para a participação democrática na vida coletiva.
3. O Estado promove a democratização da cultura, incentivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural, em colaboração com os órgãos de comunicação social, as associações e fundações de fins culturais, as coletividades de cultura e recreio, as associações de defesa do património cultural, as organizações de moradores e outros agentes culturais.
4. A criação e a investigação científicas, bem como a inovação tecnológica, são incentivadas e apoiadas pelo Estado, por forma a assegurar a respetiva liberdade e autonomia, o reforço da competitividade e a articulação entre as instituições científicas e as empresas.

PORTUGAL. Constituição da República Portuguesa. VII Revisão Constitucional (2005). Fonte: https://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx (acedido 20210709)

Ladrões de Bicicletas: A tirania do mérito

Ladrões de Bicicletas: A tirania do mérito : « Quem alcançou o topo, passou a acreditar que o sucesso foi um feito seu, uma medida do seu ...