sábado, maio 30, 2020

Leonor Nazaré, 2020

"Nos últimos meses as salas das escolas e liceus ficaram vazias pelas razões que todos conhecemos e foi favorecida, também no ensino, a tele-realidade. Como recurso continuado e de forma prolongada, ela terá efeitos devastadores na formação psico-social, humana, afectiva e até cognitiva de crianças e adolescentes, pelo que o meu voto mais sincero é de que passemos agora a preferir a imunidade de contacto à debilidade que advém da hiper-protecção. Nas escolas, como nos outros espaços, é preciso invadir os lugares com a alegria que a vida plena e a força interior trazem sempre. Não há vírus que os vença nem que sequer deles se aproxime. Obrigada”.  Transcrito daqui
Num minuto nos tornamos mais vivos - talvez seja esse o verdadeiro sentido de curar. Neste minuto e meio, a propósito da exposição de Paulo Cutrica, Leonor Nazaré, curadora e mestre, abala-nos docemente, atentamente. Acompanho-a no voto que faz, e quisera poder mover outros ao mesmo, pela força que o desejo e a alegria têm.
Tudo isto vindo das redes sociais - onde a Fundação Calouste Gulbenkian publica regularmente imagens destacadas da sua imensa coleção de exposições, que são votadas, e posteriormente comentários de curadores. Na semana anterior, a obra mais votada fora «Neg. 904 Sala 2-06, Liceu Sá de Miranda, Braga, 13.05.99» de Paulo Catrica, que Leonor Nazaré comenta neste  breve video, assim cuidando de abrir as portas de melhor futuro.

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