Azulejo. Porto (Portugal) |
Como diria o António Variações (Portugal, séc. XX), Quero é viver!
A frase de Cícero (Roma, séc. II) na arte popular, e pública, e portuguesa: azulejo, no Porto.
Fonte: Banco de Materiais, Catálogo Padrão de azulejos (2014)
Os passos a que ando, um atrás do outro, como as letras em carreirinha, do fim para o princípio.
Azulejo. Porto (Portugal) |
"27 por cento dos brasileiros com capacidade eleitoral não escolheram nenhum dos dois candidatos à presidência do país. A abstenção fixou-se nos 21 por cento e os votos brancos e nulos nos 6 por cento""O Brasil é um dos 31 países do mundo onde o voto é obrigatório, sendo apenas facultativo para analfabetos, idosos com mais de 70 anos e jovens com mais de 16 e menos de 18 anos. Quem não comparecer às urnas, apesar de poder anular ou justificar a ausência, pode ter sérios problemas com a Justiça, como ser proibido de concorrer a concursos públicos, fazer empréstimos bancários, tirar o passaporte e cartão de cidadão ou renovar a matrícula em universidades públicas.
A obrigatoriedade do voto foi introduzida em 1932, altura em que apenas 10 por cento da população detinha capacidade eleitoral, pelo direito, à época, estar vedado a analfabetos. Atualmente, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, 70 por cento da população brasileira está apta a votar."
"Entre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma política. Meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar esta reforma", destacou a recém reeleita Presidente. Dilma também se comprometeu com o combate à corrupção prometendo fortalecer "as instituições de controlo e propondo mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade".Dilma Roussef reeleita Presidente do Brasil | Esquerda
Vivemos tempos ferozes e complexos, para os quais a esquerda tradicional não tem dado alternativas. Tem sido cega e preguiçosa. Tem sido incapaz de abrir as portas à avalanche de questões com que a complexidade do social de hoje a tem confrontado. Tem sido cúmplice do patriarcado, tem sido omissa em relação à ecologia.
É tempo de recuperar o tempo. E este tempo tem sido o específico tempo da feminização do trabalho produzido pela globalização capitalista. Conjugar o anti capitalismo com a luta feminista sem que cada uma destas lutas se atropele uma à outra, é por certo o desafio que se coloca hoje a ambos os movimentos.
A chave da solução para uma mudança na política seguida ate agora, esta na mobilização social em conjunto com a movimentação politica tendente a gerar um quadro de convergência, de alianças políticas das forças a esquerda. O Bloco deve dialogar com todos sem excepção e propor uma plataforma anti austeridade, mas deve ir mais longe, procurando acordos transversais com todos os que estão contra esta política, no mesmo sentido que dirigentes do Bloco tem feito em iniciativas como o Manifesto dos 73, pêlo que não se deve excluir acordos e negociações com ninguém.
A boa notícia é que ainda vamos a tempo de evitar que esta nossa organização siga o caminho típico de todas as outras. Ainda vamos a tempo de refrescá-la, de lhe devolvermos a razão de existir. De a devolvermos à sua função original de representação de uma nuvem de ideologias diversas de esquerda e de renovação do sistema político-partidário. Para isso precisamos urgentemente de três coisas:
1. Democratização interna radical, abandonando de uma vez por todas tendências hegemonizantes que só poderão contribuir para o esfrangalhamento de uma organização como a nossa, entregando às bases, na prática e não apenas em teoria, as rédeas do movimento.
2. Abertura significativa ao exterior, chamando para conversar e trabalhar connosco tanto simpatizantes como independentes, tanto organizações sociais como os partidos que nos rodeiam. Ou seja: precisamente o inverso do rumo seguido nos últimos anos.
3. Acarinhar os desalinhados dentro do próprio Bloco, porque ao longo da evolução das organizações são os desalinhados que melhor se apercebem dos sinais iniciais de fossilização e são eles quem tem mais condições para conceber planos viáveis que a evitem. Embora sejam uma força extremamente útil noutros aspetos da vida de um partido, para esse fim específico os alinhados são piores que inúteis: são uma parte significativa do problema. Uma organização que queira evitar fossilizar-se deve ter, portanto, a capacidade para ouvir com muita atenção o que os seus desalinhados têm a dizer. Eles nem sempre terão razão, mas partir do princípio de que não a têm pelo simples facto de serem desalinhados é o caminho mais direto para o desastre.
Imagem daqui |
What is information literacy?
In a nutshell, information literacy is about how to find the information you need quickly and use it effectively.
By gaining information literacy skills, you will understand how to approach your information need, know where to look for information, how to find it, judge whether it is reliable and useful, and share your information effectively with others.
(...) como dice la filósofa Marina Garcés: “Es interesante ver cómo en un momento de destrucción de la vida colectiva y de acoso a las personas como el que estamos viviendo, la lectura y quizás más aún la escritura, reaparece como una práctica que hace comunidad o, más bien, que organiza y articula comunidades muy concretas: grupos de lectura, bibliotecas populares, colecciones digitales, puntos de intercambio de libros, librerías pequeñas, especializadas y alternativas, proyectos editoriales independientes vinculados a grupos de aficionados a determinadas corrientes o prácticas literarias, blogs, plataformas, etc.”A promoção de leitura atreve-se em novos modelos, com renovada adesão de leitores.
"Aqui tem você um conselho que lhe poderá servir para a sua filosofia: não force, nunca; seja paciente pescador neste rio do existir. Não force a arte, não force a vida, nem o amor nem a morte. Deixe que tudo suceda como um fruto maduro que se abre e lança no solo as sementes fecundas. Que não haja em si, no anseio de viver, nenhum gesto que lhe perturbe a vida"- Agostinho da Silva, Sete Cartas a um Jovem Filósofo.
Ladrões de Bicicletas: A tirania do mérito : « Quem alcançou o topo, passou a acreditar que o sucesso foi um feito seu, uma medida do seu ...