Os passos a que ando, um atrás do outro, como as letras em carreirinha, do fim para o princípio.
sábado, dezembro 28, 2013
sábado, dezembro 21, 2013
ON OFF ONOFRE
música e letra: José Mário Branco)
Quando o espectro de Goebbels me ensombra
e me agride com mais
Guerra mediática
E a sua matilha se maquilha
Quando essa escolha cuidada de coisas reais
ficcionadas, iguais
Sem lei nem gramática
Faz de cada Homem uma ilha
Quando vem a maré negra dessa matilha
obscena
E para sobreviver há que sair de cena
Resta só a solução de premir o botão
Quem sofre
Quem sofre
Quem sempre sofre é o Onofre
Quando a voz do Grande Irmão mostra
sempre outra cara escondendo
A paz totalitária
No negócio do seu matadouro
Quando propagandeando a janela do mundo
só abre p'ra dentro
E é sempre o cenário
Em que o sangue valoriza o ouro
Os jornalistas clonados facturam a desgraça
Nem no amor nem na dor a caravana passa
Vou vomitar e então carrego no botão
O Onofre
O Onofre
Triste poder de quem sofre
Quando p'ra tanto poder parece que já nada
podemos fazer
P'ra nos mantermos vivos
E eles tão seguros da vitória
Quando agressivos, banais, sorridentes,
coprófagos fartos de ser
Plurais digestivos
Até resistir é uma história
Só o Onofre me diz que o dono inda sou eu
Que esse terrível poder ninguém o elegeu
E logo a alma da mão carrega no botão
Onofre
Onofre
És o segredo do cofre
quarta-feira, dezembro 18, 2013
O futuro está em nós
A Troika não tem nada a ver com o exame a que os professores iam ser sujeitos hoje. Nem com a marosca dos Estaleiros de Viana, nem com a Foral, nem com a criação de um lugar para o ex-comandante da PSP em Paris e, muito menos, com o caos da reforma do IRC. A Troika não pode ser desculpa para tudo, principalmente quando não tem culpa. A gente culpa a Troika, justamente, por ser cega e surda, mas se imaginarmos que a Troika de cegos e surdos lida com um governo de incompetentes e loucos, temos um resultado que inquieta.A Troika não obrigou a UGT a vender-se por causa da prova. A Troika não impõe a transferência de competências para as freguesias, na lei Relvas, que põe em risco a sobrevivência das bibliotecas de Lisboa. A Troika nunca mandou assinar o acordo de pescas com Espanha para continuar a prejudicar os nossos pescadores. A Troika não foi ao Parlamento Europeu impedir a troca de sementes. A Troika nunca pediu reformas vitalícias para os administradores da EPUL nem sustentou mordomias aos juizes jubilados. A Troika não mandou parar os Simplex. A Troika não impediu o investimento na cultura, não impôs benefícios fiscais aos Casinos portugueses. A Troika, que se saiba, não exige que se cumpra o Acordo Ortográfico nem que os preços das telecomunicações em Portugal sejam dos mais altos da Europa.A Troika não mandou empregar o filho do senhor Aguenta Ulrich no Estado, nem quer a dissolução da RL Mozart. A Troika não somos nós, portugueses.Sim, a Troika é um bando de depravados capitalistas, sem ética nem moral. Nós, no entanto, somos suicidas políticos, porque andamos há 40 anos a votar em Cavacos. Paremos de nos queixar da Troika, antes que a Troika se queixe de nós, com toda a razão.
João Vasco Almeida, 18.12.2013, de Lisboa para o Facebook
segunda-feira, dezembro 16, 2013
domingo, dezembro 15, 2013
Ladrões de Bicicletas: As verdadeiras gorduras da Educação
Sublinhe-se que neste processo não está apenas em causa continuar a financiar, com o dinheiro de todos os contribuintes, uma educação de luxo que é, em regra, só para alguns, os «escolhidos» entre famílias de elevado estatuto sócio-económico (e em prejuízo do financiamento e da qualidade da escola pública). O que está igualmente em causa é a transformação profunda do sistema de ensino, que assim trilha a acentua os passos de uma crescente dualização, tornando-se, ao arrepio de uma escola que se quer democrática e inclusiva, fonte de reprodução das desigualdades sociais. A experiência sueca está aí para o demonstrar.Ladrões de Bicicletas: As verdadeiras gorduras da Educação
sexta-feira, dezembro 13, 2013
terça-feira, dezembro 10, 2013
José António Pinto deixou medalha de ouro no Parlamento em sinal de protesto - Política - Notícias - RTP
Um cidadão justamente medalhado pela sua ação em prol dos Direitos Humanos deu uma medalha de mau comportamento aos dirigentes políticos do seu país. Também vivemos de símbolos, e este dá alento e esperança para quem luta por outros modos de viver.
José António Pinto deixou medalha de ouro no Parlamento em sinal de protesto - Política - Notícias - RTP
Saiba mais sobre ele:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/troco-esta-medalha-por-outro-modelo-1615543#/0
segunda-feira, dezembro 09, 2013
5 Principles for New Librarianship | Designer Librarian
Principle 3: New librarianship is rooted in multiple disciplines, including library science, information science, media studies and the learning sciences.
- By the 1990s, the separate disciplines of library and information science had merged together in library school (thanks to information literacy). It’s time for another merger, and in particular, media studies and the learning sciences (e.g. digital media and learning) need to be merged with library and information science. The technology integration skills called for by the AASL and blended and embedded librarianship require an ability to find, use, evaluate and integrate appropriate technologies for a variety of literacy and learning practices. At the very least, that requires an understanding of human learning and how it’s applied to digital media.
5 Principles for New Librarianship | Designer Librarian (Via Luzia Verdasca Antunes)
domingo, dezembro 08, 2013
III Congresso da Oposição Democrática de Aveiro - exposição virtual, fontes primárias
Foi em 1973, em Aveiro, Portugal.
Em 2013, uma exposição virtual primorosa não nos deixa esquecer e faz-nos pensar, muito e em nós. Serviço público de cultura é isto. Valeram a pena os dias árduos e as noites penosas, de há 40 anos, e dos anos que vieram depois.
sexta-feira, dezembro 06, 2013
Vencer
Dizia Mandela que este era o poema que mais o tinha inspirado.
"INVICTUS
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma."
Do poeta inglês William Ernest Henley (1849-1903).
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