Num dos muros onde paramos para recuperar o fôlego, uma única mensagem sobreviveu às limpezas estratégicas da Câmara: “Somos todos imigrantes.” Neste grupo quase todos são. Antes da despedida chegamos ao maior arquipélago de ilhas da cidade.“Com quem então não fazemos turismo de desastre?”, comenta Isabel com os colegas, ao passearmos entre as casas de gente pobre, ali espremidas com vista para o Douro. “Nós não fazemos turismo de desastre”, responde Pedro. “O nosso turismo é neo-realista. A realidade é que é um desastre.”
Os passos a que ando, um atrás do outro, como as letras em carreirinha, do fim para o princípio.
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