E afinal chegou o frio. Escolas e bibliotecas tão frias!
E ainda me lembro como são demasiado quentes em tantos verões...
Será impossível, no século vinte um, projectar melhor os edifícios para este clima em mutação? Usar painéis solares que poupem os rios de euros de kilowats em aquecimento ou ar condicionado? Pelo menos, procurar soluções que climatizem os espaços de aprender para todas as crianças.
Mesmo assim, trabalha-se em projectos. Como se tudo fosse possível, cautelosamente, arrojadamente.
Às vezes um bocadinho descrentemente. Mas, pelo menos hoje, sempre com bom humor. Ah gente do Ribatejo, muito me consolais dos quilómetros sem fim. Mesmo que ainda surjam vozes mais interessadas no imediato - os recursos a crescer, quando e quanto - que no essencial - para quê e como os utilizar, em que dificuldades dos meninos e meninas podem assentar, e até onde as poderão ajudar a resolver.
Para que daqui a 20 anos os alunos de agora, directores de escola então, sejam mais afirmativos nas condições de aprender e de criar. E já não haja frio que rache nem calor que desanime.
Ohoh!
Os passos a que ando, um atrás do outro, como as letras em carreirinha, do fim para o princípio.
quarta-feira, janeiro 26, 2005
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