Os meninos de amanhã
Vão acordar num mundo novo
Com a estrela da manhã
A iluminar o bem do povo
E nos livros da escola
Ouvirão contar
Quantas lutas se travaram
Pr’à vida mudar.
Os meninos saberão
O amor dos revolucionários
Que lutaram sem descanso
P’ra mudar este fadário
Vão acordar num mundo novo
Com a estrela da manhã
A iluminar o bem do povo
E nos livros da escola
Ouvirão contar
Quantas lutas se travaram
Pr’à vida mudar.
Os meninos saberão
O amor dos revolucionários
Que lutaram sem descanso
P’ra mudar este fadário
E as memórias vigilantes
Saberão contar
Essas vidas que se deram
Sem desanimar
Os meninos de amanhã
Verão o corpo dessa ideia
Que perturba o rame-rame
Co’a revolta que semeia
E ao colo da liberdade
Ouvirão contar
o pão-pão e o queijo-queijo
Que te anda a faltar.
Que te anda a faltar.
Vão encontrar o tesouro
Dentro do punho fechado
Do discreto combatente
Que está aí mesmo ao teu lado
E das bocas saciadas
Ouvirão contar
Os porquês insatisfeitos
Que o fazem lutar
Há tanta gente virada p’ra trás
Gente que vive
Do menos-mal e do tanto-faz
Mas o amor em que estou a pensar
Anda remando
Contra a maré, a desinquietar.
Fonte:
http://arquivojosemariobranco.fcsh.unl.pt/sites/arquivojosemariobranco.fcsh.unl.pt/files/060_elogio_do_revolucionario.pdf?fbclid=IwAR0E1ASDfPDFGgFidN-BVCZiduQKYPAsZs0xGOftN3UjEgxJzWP_RHdkKHIo
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