quinta-feira, agosto 24, 2017

A portuguesa que pode mudar o mundo

 Helena Braga fixou-se nos Estados Unidos em fevereiro de 2016
Helena Braga fixou-se nos Estados Unidos em fevereiro de 2016
foto Ilana Panich-Linsman, daqui

O fascínio pela Física surgiu pelos “15 ou 16 anos”, depois de ler a obra Um Pouco Mais de Azul, do astrofísico Hubert Reeves. Decidiu escrever-lhe uma carta, na qual expôs dúvidas sobre entropia, e a resposta deixou-a “derretida”: o franco-canadiano prometeu que esclareceria as questões no livro seguinte, enviou-lhe o mais recente traduzido em português e convidou-a para uma conferência em Aveiro. Na sua “inocência”, como agora lhe chama, fez-se luz sobre uma indecisão crítica na adolescência: “Oh meu Deus, se todos os físicos são assim tão simpáticos, eu quero ir para Física.” E foi.
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E se uma nova geração de baterias, com uma arquitetura diferente, pudesse mais do que triplicar a capacidade de armazenamento e, como bónus, ter custos mais comportáveis? Eureka! É esta a solução apresentada por John Goodenough e Helena Braga. Abre-se a porta para “aumentar drasticamente” a autonomia dos carros elétricos – a maioria só circula cerca de 200 quilómetros de cada vez – e torná-los competitivos, também no preço, face aos que usam combustíveis fósseis. Ganha também realismo a ambição de armazenar um grande volume de energia renovável, até aqui impossível. É um novo mundo que se projeta, mais sustentável e amigo do ambiente."


A portuguesa que pode mudar o mundo

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