A maior incidência estatística, em matéria de corpo, é a diversidade. Logo, artificial e violenta é a tentativa de disciplinar um corpo que, por definição e experiência, prossegue desordeiro. É dessa desordem que se produz vida, através de um corpo grávido que se transforma a cada segundo. É também dessa desordem que se produz o desejo, a empatia, a consciência antirracista, o reconhecimento de direitos a pessoas com diversidade funcional ou deficientes, pessoas transgénero e intersexo, pessoas com doença crónica ou cujos corpos não se encaixam numa claustrofóbica fórmula numérica. É urgente contribuir para padrões alternativos de beleza.
Os passos a que ando, um atrás do outro, como as letras em carreirinha, do fim para o princípio.
domingo, julho 09, 2017
Perfeitos são os corpos mutantes
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