Sou uma mulher síria. Não sou o Estado Islâmico ou Assad. O regime tirou-me o meu país e matou-me. O Estado Islâmico fez de mim sua escrava e fez de mim orfã. Eu fugi aos dois, mas afoguei-me no mar. Eu fugi aos dois, mas morri de calor, morri de frio, morri de doença e morri de fome, numa tenda de refugiados. Sou uma mulher síria. Tive de identificar os restos do meu filho, do meu irmão, do meu pai e do meu marido entre uma pilha de fotografias. Sou a mulher que continua a ser rejeitada pelo mundo inteiro, outra vez, e outra vez.
Expresso | A minha identificação? Sou uma mulher síria (um depoimento incrível)
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