Contou-me a Maria João Cantinho, e eu partilho:
"Marcia Tiburi estará em Portugal a partir a de 20 de Fevereiro até início de Março, para lançar o seu livro "Como Conversar com um Fascista", pela Nota de Rodapé edições. A obra já vai na quinta tiragem, no Brasil, e tem dado que falar. Nós, por aqui, também temos que aprender a conversar com eles, saber como nos defendermos deles.
Quem é Márcia Tiburi?
Inteligente, bela e calorosa, Márcia Tiburi é graduada em filosofia, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1990), e em artes plásticas, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996); mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1994) e doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999) com ênfase em Filosofia Contemporânea. Seus principais temas são ética, estética, filosofia do conhecimento e feminismo.
Publicou livros de filosofia, entre eles a antologia "As Mulheres e a Filosofia" e "O Corpo Torturado", além de "Uma outra história da razão". Pela editora Escritos, publicou, em co-autoria, "Diálogo sobre o Corpo", em 2004, e individualmente "Filosofia Cinza - a melancolia e o corpo nas dobras da escrita". Em 2005 publicou "Metamorfoses do Conceito" e o primeiro romance da série "Trilogia Íntima, Magnólia", que foi finalista do Prêmio Jabuti em 2006. No mesmo ano lançou o segundo volume "A Mulher de Costas". Escreve também para jornais e revistas especializados, assim como para a grande imprensa. Márcia Tiburi também se apresentava, semanalmente, no programa de televisão Saia Justa, do canal por assinatura GNT. Em 2012 publica o romance "Era Meu esse Rosto"" pela Editora Record e os livros "Diálogo/Dança eDiálogo/Fotografia" pela editora do SENAC-SP."
Que bom, vou ver se consigo assistir. Porque o feminismo É revolucionário.
Uma entrevista preciosa, aqui: https://youtu.be/xgnj6wv3tfE
Marcia Tiburi entre o Céu e a Terra (pub. 16/12/2014)
00:15 O papel da mulher 23:00 Sexo e prazer
35:51 Amor e casamento 51:58 Família
Recordo:
"Humilho, logo existo (...)Em termos simples, isso quer dizer, que há uma vantagem pessoal impagável no ato de negar o outro e de expressar essa negação com palavras. Essas palavras são publicitárias. Ditas na forma de slogans fáceis de repetir, elas garantem ao fascista um lucro. Incansável no ato de repetir frases feitas e clichês, ele [o fascista] parece colocar moedinhas em um cofre. A moedinha pode ser a frase nas redes sociais. Essa busca por lucro por meio de uma repetição se torna literalmente um modo de ser.Incapaz de supor a existência da “alteridade”, o fascista encontra um modo de ser. Como experiência de si podemos considerar o fascismo um logro, mas não para quem, vivendo um profundo empobrecimento subjetivo, não tem outra saída. A negação do outro é funcional para quem dela se serve. Ela pode ser o único jeito de garantir que se existe. Em termos simples: de conquistar um lugar no mundo."
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