Reabro este blog pessoal, mais ou menos adormecido, hoje, porque é um dia excepcional.
Professora na Escola Pública há mais de 30 anos (comecei em 1976), uma parte deles em situação diferente de outros colegas - sem turmas nem aulas, giro entre escolas trabalhando com bibliotecas escolares.
Hoje, estou em greve.
Estamos em greve, nas escolas públicas portuguesas.
Serena. Clara. Firme. Fluente e legível.
Assim saibam outros e outras ler os sentidos deste acto colectivo e de tantos actos individuais.
Ler com os olhos, a mente e o coração - dar valor, diz-se na nossa língua.
Avaliar o essencial.
Professora na Escola Pública há mais de 30 anos (comecei em 1976), uma parte deles em situação diferente de outros colegas - sem turmas nem aulas, giro entre escolas trabalhando com bibliotecas escolares.
Hoje, estou em greve.
Estamos em greve, nas escolas públicas portuguesas.
Serena. Clara. Firme. Fluente e legível.
Assim saibam outros e outras ler os sentidos deste acto colectivo e de tantos actos individuais.
Ler com os olhos, a mente e o coração - dar valor, diz-se na nossa língua.
Avaliar o essencial.
Escrevo antes das 7 da manhã de 3 de Dezembro de 2008.
Maria José Vitorino
Professora do quadro da Escola EB23 Dr. Vasco Moniz
Vila Franca de Xira
Maria José Vitorino
Professora do quadro da Escola EB23 Dr. Vasco Moniz
Vila Franca de Xira
1 comentário:
E é assim que nos devemos sentir como afirmado no "post" da nossa colega, com serenidade e leveza para que consigamos organizar os pensamentos e denunciar sem perdermos a linha de raciocínio, de modo a esclarecer a opinião pública.Em 26 anos de serviço vivi a escola em diversas fases, mas não há memória de etapa tão preocupante como a actual. Posso afirmá-lo sem suspeitas, pois não me encontro "congelada" a aguardar progressão. Preocupa-me a sobrecarga dos docentes com tarefas inúteis e, acima de tudo, o futuro dos nossos alunos, eles não merecem.
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