2019
Camões, Oulmain, Laginha, Camané
Com que voz chorarei meu triste fado
Que em tão dura paixão me sepultou
Que mor não seja a dor que me deixou
O tempo, que me deixou o tempo
De meu bem desenganado
De meu bem desenganado
Mas chorar não estima neste estado
Aonde suspirar nunca aproveitou
Triste quero viver, pois se mudou
Em tristeza a alegria do passado
A alegria do passado
De tanto mal, a causa é amor puro
Devido a quem de mim tenho ausente
Por quem a vida e bens dele aventuro
Por quem a vida e bens dele aventuro
Com que voz chorarei meu triste fado
Que em tão dura paixão me sepultou
Que mor não seja a dor que me deixou
O tempo, que me deixou o tempo
De meu bem desenganado
De meu bem desenganado
(Assim a vida passo descontente
Ao som nesta prisão do grilhão duro
Que lástima ao pé que a sofre e sente.)
Que em tão dura paixão me sepultou
Que mor não seja a dor que me deixou
O tempo, que me deixou o tempo
De meu bem desenganado
De meu bem desenganado
Mas chorar não estima neste estado
Aonde suspirar nunca aproveitou
Triste quero viver, pois se mudou
Em tristeza a alegria do passado
A alegria do passado
De tanto mal, a causa é amor puro
Devido a quem de mim tenho ausente
Por quem a vida e bens dele aventuro
Por quem a vida e bens dele aventuro
Com que voz chorarei meu triste fado
Que em tão dura paixão me sepultou
Que mor não seja a dor que me deixou
O tempo, que me deixou o tempo
De meu bem desenganado
De meu bem desenganado
(Assim a vida passo descontente
Ao som nesta prisão do grilhão duro
Que lástima ao pé que a sofre e sente.)
Poema de Luís Vaz de Camões, séc. XVI
1 comentário:
https://www.youtube.com/watch?v=RBo6TuUoz7Q
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