A definição de estratégia está refém da reorganização administrativa prevista pela descentralização, situação que tem desde já a consequência evidente de profundas alterações à Lei-Quadro, único quadro normativo estruturado que, infelizmente, nunca chegou a ser integralmente implementado.As preocupações manifestadas pelo ministério prendem-se essencialmente com o modelo de gestão dos museus e monumentos da administração central do Estado, tendo-nos sido transmitido que há um novo projeto de autonomia de gestão praticamente pronto. A intenção é a de dar maior autonomia na gestão científica e cultural dos museus, mas não financeira.Quanto à situação deficitária das equipas técnicas nos museus não há nenhuma estratégia prevista para colmatar a sangria preocupante de profissionais, resultado do envelhecimento das equipas, sendo apontada a possibilidade de melhoria do quadro de assistentes técnicos para vigilância com recurso a mobilidade de outros ministérios.À nossa questão para quando a reposição do PROMUSEUS para os museus RPM não foi apontada nenhuma continuidade ou alternativa.Em suma, são vários os problemas dos museus portugueses e dos seus profissionais e a falta de capacidade de concretização de algumas medidas prometidas cuja justificação é apontada como impossível de concretizar até ao fim da legislatura por razões de equilíbrio financeiro.ICOM, 18.04.2018
Comunicado ICOM – Dia Internacional de Monumentos e Sítios | ICOM Portugal
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