Síria, 2018
"A Síria da minha infância era um estado policial repressivo. Cresci a acreditar que as paredes tinham ouvidos e que não se podia criticar o regime, mesmo nas nossas próprias casas.""Nas escolas recebíamos lavagens cerebrais diariamente. Eu frequentei as escolas do partido Baath, onde o retrato do presidente adornava cada parede. Todas as manhãs, durante a saudação da bandeira, pedíamos a imortalidade de Hafez al-Assad antes de irmos para as aulas. Memorizámos canções louvando-o e ao Partido Baath, tínhamos de recitar os seus discursos. Ele era nosso líder e pai." (...)
A Arábia Saudita, o Qatar, a Turquia, os EUA e Israel estão todos envolvidos neste conflito, mas pode dizer-se o mesmo da Rússia e do Irão. Grupos rebeldes mataram civis, e também o regime – e também em grande escala. Não se pode condenar os crimes de um lado sem condenar os crimes do outro e continuar a achar que se está a defender a justiça."
Loubna Mrie, 2018
O problema dos mitos à esquerda sobre a Síria | Esquerda
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