Ao fim de 30 anos descobrimos que a ideia de que a islamização da península decorreu de uma invasão é cada vez mais uma mitologia. Pode até ter havido várias invasões, mas o que islamizou a Península Ibérica foi a grande conversão do cristianismo não católico, que era dominante. É isso que nos dizem as lápides encontradas neste cemitério, de pessoas ligadas ao mundo monofisita, não católico, precisamente a minoria que se converte ao Islão. Outra grande descoberta é o povoamento: graças à arqueologia, hoje sabemos que o povoamento do Sul da Península Ibérica é o mesmo que o do Norte de África. São as mesmas pessoas, a mesma civilização, a mesma língua.
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