E que é que lia?Lia o Italo Calvino, lia o Augusto Abelaira, lia o Steinbeck. Essa leitura dava-me uma forma de estar no mundo ainda não definida, mas pelo menos já a elaborava uma capacidade de crítica em relação ao que vivia. No caso do fascismo, a tropa — a tropa em geral, não era eu –, em relação à PIDE tínhamos aversão, tirando os que eram da PIDE lá da tropa. A tropa era contra a PIDE, a não ser depois na guerra…
Mário Tomé: “Íamos entusiasmadíssimos para a guerra” – Observador
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