A ouvir, aqui
"Pelo silêncio na planície, pela
tranquilidade em tua voz,
pelos teus olhos verdes estelares, pelo teu corpo líquido de
bruma,
pelo direito de seguir de mãos dadas na solidão nocturna
lutaremos meu Amor.
Pela infância que fomos, pelo jardim escondido que não teve
o nosso amor,
pelo pão que nos recusam, pela liberdade sem fronteiras, pelas manhãs de sol sem mácula de grades
lutaremos meu Amor.
Pela dádiva mútua da nossa carne mártir,
pela alegria em teu sorriso claro, pelo teu sonho imaterial,
pela cidade escravizada, pela doçura de um beijo à despedida
lutaremos meu Amor.
Pelos meninos tristes suburbanos
contra o peso da angústia contra o medo
contra a seta de fogo traiçoeira cravada
em nosso doce coração aberto
lutaremos meu Amor.
Na aparência sózinhos ... multidão na verdade
lutaremos meu Amor."
Daniel Filipe
pelos teus olhos verdes estelares, pelo teu corpo líquido de
bruma,
pelo direito de seguir de mãos dadas na solidão nocturna
lutaremos meu Amor.
Pela infância que fomos, pelo jardim escondido que não teve
o nosso amor,
pelo pão que nos recusam, pela liberdade sem fronteiras, pelas manhãs de sol sem mácula de grades
lutaremos meu Amor.
Pela dádiva mútua da nossa carne mártir,
pela alegria em teu sorriso claro, pelo teu sonho imaterial,
pela cidade escravizada, pela doçura de um beijo à despedida
lutaremos meu Amor.
Pelos meninos tristes suburbanos
contra o peso da angústia contra o medo
contra a seta de fogo traiçoeira cravada
em nosso doce coração aberto
lutaremos meu Amor.
Na aparência sózinhos ... multidão na verdade
lutaremos meu Amor."
Daniel Filipe
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