domingo, fevereiro 28, 2016

Cinema e nós




















Fotografias que nos chegaram dos corpos a serem incinerados, 
tiradas de dentro de um forno crematório de Auschwitz-Birkenau, 
por um membro de um Sonderkommando 

Em França, o debate conhece nos anos 90 uma peça fundamental
que é um texto de Serge Daney sobre Noite e Nevoeiro, de Alain Resnais, 
que ele defende como um “ filme justo” (Lanzmann tinha-o proscrito) 
e perguntando a certa altura do seu texto: “É um ‘belo’ filme? Não, é um fime justo. 
Kapo é que queria ser um belo filme e não o era." 
O Filho de Saul faz emergir implicitamente este longo debate. 
Não é apenas um filme que mostra o inferno a que desciam os Sonderkommando, 
é também um filme sobre filmes e as questões que eles levantaram.
António Guerreiro, 2016





Uma questão de imagens e de moral - PÚBLICO

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