De onde virá a “revolução”?Da socialização. Fizemos estudos que mostram como há uma transmissão da violência de geração para geração. Se a prática do cuidado for disseminada nessa lógica, conseguiremos promover a transmissão geracional deste valor.A senhora fala muito da importância de se trabalhar a masculinidade. Que “masculinidade” é essa?Queremos promover masculinidades não violentas. A masculinidade é construída em torno de conceitos como racionalidade, razão, frieza e violência. A mulher fica com emoção e paz. O nó está nessa dinâmica de oposição e antítese.Esse esforço fica ofuscado no debate de gênero?O mundo tem avançado nos últimos 20 anos. Estamos mais perto do que longe do ideal. Para mim, não há distinção entre o movimento de masculinidades e o feminismo. Mas existe ainda a tendência de fratura. O investimento visa a respostas imediatas para as vítimas de violência, o que é necessário. Mas, se queremos também a prevenção e os agressores são homens, não podemos trabalhar só com mulheresLeia mais sobre esse assunto em
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Tatiana Moura, socióloga: 'Queremos promover masculinidades não violentas' - Jornal O Globo
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