" O que esta experiência suscitou foi a necessidade de ultrapassar a tradicional segregação entre programação orçamental, por um lado, e programação e negociação de fundos europeus, por outro. Ora, a reflexão que se impunha é se essa não deveria ser a regra geral, em vez de uma exceção, em tempos de restrição absoluta. Ou seja, se as grandes opções na alocação de recursos públicos aos diferentes domínios da ação governativa não deveriam constituir um exercício mais integrado, com evidentes ganhos de racionalidade e transparência. E, nessa mesma linha, se aquele que é atualmente o principal instrumento da política de desenvolvimento estrutural do país não mereceria a dignidade do debate e da decisão parlamentar." (p. 324)Não mereceu. Nós, porventura, mereceríamos. Lendo, podemos partilhar o lido e trazer o debate para as ruas do mesmo país em que o parlamento parece tantas vezes distraído do essencial.
E-book, acesso livre e gratuito, em língua portuguesa, mancha gráfica limpa e escorreita. E fresquinho (2015)
O QUE FAZEMOS COM OS DINHEIROS EUROPEUS? O QREN 2007-2013
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