Por incrível que pareça, para que um ano lectivo decorra com normalidade, a maior parte das decisões têm de ser tomadas com grande antecedência, obrigando a um misto de planeamento, sensibilidade e bom senso.
Num tempo em que é o paradigma empresarial que rege a visão sobre todas as outras instituições, seria de esperar que o Ministério da Educação se comportasse como um conselho de administração dirigido por gestores previdentes.
Em vez disso, a equipa de Nuno Crato reforça o caos nas escolas, criando uma situação que leva a que haja alunos sem turma, professores sem horário e directores sem férias. Ao mesmo tempo, quer impor, em Agosto, uma prova que, mesmo que fizesse sentido, teria de estar preparada com muito mais antecedência.
Nuno Crato já não vai a tempo de perceber o que é um ano lectivo. Por outro lado, no fundo, nunca quis saber. Se soubesse, não podia ser Ministro da Educação.
Nuno Crato não sabe o que é um ano lectivo
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