O escritor uruguaio Eduardo Galeano, numa entrevista a Flávio Aguiar, da Agência Carta Maior, apropósito dos Foruns Mundiais:
"Existe uma identidade indissolúvel entre o fim e os meios. Os meios têm que ter uma identidade inconfundível com os objetivos que a gente se propõe conquistar. A maneira de chegar até esses objetivos, passo a passo, consciência a consciência, casa a casa, precisa manter a identidade daquilo que você faz com aquilo que você quer fazer. Porque às vezes, em nome do realismo, o cinismo vira uma sorte de destino inaceitável.
Eu sou condenado a aceitar a realidade porque não posso mudá-la. Não é assim.
Não vemos a realidade como um destino, mas sim como um desafio. Ela está nos desafiando. A definição de quais são os meios para enfrentá-la é um ponto mais complicado. Você pode cair na tentação de começar a trair demais os seus objetivos em nome de seus objetivos imediatos, perdendo de vista a sua própria imagem. Você procura você no espelho e não percebe que não está lá”.
Dá que pensar, não é?
Os passos a que ando, um atrás do outro, como as letras em carreirinha, do fim para o princípio.
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1 comentário:
Sim querida Zé, dá que pensar. Grande blog. Vou visitar, linkar, recomendar.
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