domingo, dezembro 10, 2017

Miguel Hernandez


Miguel Hernández, séc. XX
Daqui
Entre 10 e 14 de Dezembro de 2017, A Escola da Noite publica no seu weblog um poema de Miguel Hernández por dia, antecipando a chegada a Coimbra do espectáculo “Un encuentro con Miguel Hernández”, do Teatro Guirigai.

Não podendo ir a Coimbra, resta-me leitura, e um vago exercício de tradução modesta, para que se agradece o recordatório.

Si me muero, que me muera
con la cabeza muy alta.
Muerto y veinte veces muerto,
la boca contra la grama,
tendré apretados los dientes
y decidida la barba.
Cantando espero a la muerte,
que hay ruiseñores que cantan
encima de los fusiles
y en medio de las batallas.

Miguel Hernandez


Se morro, pois que morra
de cabeça muito alta.
Morto e vinte vezes morto,
a boca contra a erva,
terei cerrados os dentes
e decidida a barba.

Cantando espero pela morte,
que há rouxinóis que cantam
bem acima dos fusis
e no meio das batalhas.

Tradução repentina
Maria José Vitorino

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