domingo, março 01, 2015

Liberdade


A solidão é sempre fundamentoda liberdade. Mas também do espaçopor onde se desenvolve o alargar do tempoà volta da atenção estrita do acto.Húmus, e alma, é a solidão. E vento,quando da imóvel solenidade clamao mudo susto do grito, ainda suspensodo nome que vai ser sua prisão pensada.A menos que esse nome seja estremecimento— fruto de solidão compenetradaque, por dentro da sombra, nomeia o movimentode cada corpo entrando por sua luz sagrada..[Fernando Echevarría – In, "Sobre os Mortos", 1991]

"Prémio Literário Casino da Póvoa" 2015 pela obra “Categorias e outras paisagens” (Afrontamento, 2013), no âmbito de mais uma edição das Correntes d’Escritas.

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